Legalização do Aborto: beneficio ou sortilégio à sociedade?

     A Legalização do aborto tem sido um dos assuntos mais discutidos no país. Há vários grupos moralistas contra e a favor do ato. O grupo chamado “pro escolha” defende que a mulher tem o direito de fazer o que quiser com seu corpo, independente se isso se trata de uma nova vida. Já o grupo “pro-vida”, por outro lado, defende que ninguém tem direito de tirar a oportunidade de alguém viver. O equilíbrio seria uma união de ambas as ideologias. O aborto não é uma atitude correta, mas a sua legalização é necessária. Legalizem, e dêem tempo à essas mães para se arrependerem .
     Explico: Apesar de ninguém ter o direito de acabar com uma vida, a mulher precisa ter uma certa segurança com a suas escolhas. Afinal, se a mulher quer praticar o aborto, ela irá. É uma escolha pessoal e ninguém pode mudar isso, por mais que não concorde, por mais que a lei não a apóie. Existem muitas clinicas clandestinas que, na tentativa de praticar o aborto, além de acabar com a vida da criança, acabam com a vida da mãe!
     A presidente da Republica Dilma Rousseff já se declarou a favor da legalização do Aborto, e por outro lado tem a Igreja deverá intervir alegando que afronta ao quinto mandamento: Não matar. 
Trata-se de preceito bíblico: No livro de Êxodo, capítulo 1,versículos 8-21, lê-se que quando os hebreus começaram a se multiplicar no Egito, o faraó incentivou o aborto, mas as parteiras não seguiram essa recomendação porque “temiam a Deus”.
     Fiquem surpresos: o número de abortos supera o número de partos. Agora suponhamos que 4 entre 10 mulheres que abortem percam suas vidas junto com a dos seus filhos. Isso quer dizer que ao invés de 10 vidas perdidas, seriam 14. É mais prejudicial. 
     A articulação de mulheres brasileiras, declarou em uma carta abeta, publicada no site do Inesc- Comunicações (
Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores), que “é absolutamente necessário para a conquista da autonomia das mulheres, que a reprodução seja uma experiência de possível dissociação, para uma plena vivência de maternidade para as mulheres que DESEJAREM ser mãe”. 

 

Aborto: as mulheres decidem, o Estado garante, a sociedade respeita

Andreza Paula Rossini

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